Até agora, a escrita ocupou um lugar muito estreito na prática escolar, em relação ao papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento cultural da criança. Ensinam-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal modo a mecânica de ler o que está escrito, que se acaba obscurecendo a
linguagem escrita como tal.
(VYGOTSKY, 2002, p.139).
Esse entusiasmo unilateral pela mecânica da escrita causou impacto não
só no ensino como na própria abordagem teórica do problema. Até agora a psicologia tem considerado a escrita simplesmente como uma complicada habilidade motora. Notavelmente, ela tem dado muito pouca atenção à linguagem escrita como tal, isto é, um sistema particular de símbolos e signos
cuja dominação prenuncia um ponto crítico em todo o desenvolvimento
cultural da criança. (VYGOTSKY, 2002, p.139)
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